quarta-feira, 22 de maio de 2013

Fotojornalismo, duas habilidades em questão


Como essa é a primeira postagem do pessoal 2013.1 da optativa Fotojornalismo, do professor Rodrigo Rossoni, devo me ater ao que o próprio abordou nas aulas que tivemos até então. Formados por 15 alunos, parece que teremos boas atividades ao longo do curso pelo interesse dos estudantes e disposição de professores e monitores.

Neste início, Rossoni justifica Fotojornalismo como atividade de realização de fotografias informativas, interpretativas, documentais ou ilustrativas para a imprensa e outros projetos editoriais de informação de atualidade. Para entendermos um pouco mais dessa Fotografia Informativa, é possível fazermos uma volta no tempo onde os cliques não eram tão rápidos assim.

A fotografia só ascende historicamente em jornal lá pelos anos 1880, e mesmo assim não havia a tradição da informação visual. As coisas só começam a melhorar com os avanços tecnológicos na impressão de imagens com a chegada do half-tone, em 1888. Daí por diante, a Alemanha foi hegemônica nos processos de imagens em publicações daquele tempo.

Como fato jornalístico, as guerras da Crimeia (1855), primeira cobertura de guerra feita por Roger Fenton, e Civil-americana (1861) deram os passos iniciais.  Na guerra americana, o serviço foi melhor tecnicamente (negativo de vidro), e também foi notória a busca por fotos que pudessem gerar lucros para os fotógrafos e os editores.

No Brasil, foi a guerra de Canudos que impulsionou a atividade em 1897. Daí para frente o fotojornalismo cresceu exponencialmente com a chegada de revistas como a Revista da Semana, O Cruzeiro, Manchete e Realidade.

O mais importante neste momento é saber que o fotojornalismo, como é conhecido anteriormente, nasce em busca de espaço que não exponham apenas imagens, mas também informações visuais. E as guerras tornaram isso realidade.


Rafael Barreto

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