A palavra Fotografia significa escrever com luz ou desenhar com luz. Se para se fotografar é preciso de luz, que tal entender um pouco sobre os efeitos que ela causa nas fotos?
A iluminação é um elemento essencial na hora de fotografar. O fotômetro (aquele aparelhinho que mede a intensidade de luz que passa pela lente da sua câmera) faz uma medição geral da imagem indicando se há ou não um excesso de luz. Se na hora de fotografar o local estiver com excesso de luz, é indicado que se aumente a velocidade de abertura do obturador para que se perca um ponto de luz (indicado no fotômetro), evitando um efeito estourado na foto (muita luz). Se o local estiver pouco iluminado, diminui-se a velocidade do obturador para ganhar um ponto de luz, não deixando a foto escura.
Existem dois tipos de fontes de luz que iluminam, os espaços e objetos que você fotografa. Uma é a fonte natural e a outra é a fonte artificial. A única fonte natural é o Sol, embora algumas pessoas consideram o brilho da lua (causado pela iluminação que o Sol provoca nela) como fonte natural, também. Fontes artificiais são as produzidas, como flashes, lâmpadas, faróis, o fogo, etc.
As fontes podem produzir dois tipos de qualidade de luz: Luz dura e luz difusa. A luz dura é a luz intensa que sai de uma fonte qualquer e atinge diretamente o objeto. Uma característica da luz dura é que ela produz sombras bem definidas. Um exemplo é a luz do Sol quando atinge diretamente o objeto. É recomendado que um fotógrafo de natureza não trabalhe quando a luz do sol estiver muito forte (entre 8h30 e 16h30). Já a luz difusa parte de uma fonte qualquer, mas não atinge o objeto diretamente, existem alguns difusores que dispersam a luz. Algumas características da luz difusa são sombras praticamente inexistentes e a melhor definição das superfícies. Dias nublados têm luz difusa. Em estúdios geralmente se utilizam difusores.
Além disso, a direção em que a luz atinge o objeto provoca efeitos diferenciados nas fotos. São cinco as direções da luz: frontal, lateral, superior, inferior e contra a luz. Na frontal, a luz atinge o fotografado de frente. Ela provoca efeito de achatamento do objeto, além de diminuir volumes e profundidade nas fotos. Na lateral, a luz entra, pela lateral do fotografado. Esta direção da luz evidencia as texturas, realçando as superfícies dos objetos. Na superior, a fonte está acima do fotografado (assim como a luz do sol ao meio dia). Ela provoca sombras fortes do nariz sobre a boca, do queixo sobre o colo. Essa direção pode provocar na luz um efeito angelical. Na inferior a fonte de luz está debaixo do fotografado. Esta é uma fonte que só pode ser artificial, já que o sol não pode estar abaixo de alguém. Ela cria um efeito de clima tenebroso, dramático. Este é o tipo de direção geralmente usado nos filmes de terror. No contra luz, o objeto está entre a fonte e o fotógrafo. Ela provoca a o efeito silhueta.

Susana Rebouças
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