Na aula desta segunda-feira (3), a turma foi dividida em dois grupos. O primeiro realizou o primeiro treinamento com a câmera, com o objetivo de obter maior conhecimento do instrumento. Já o segundo grupo se estabeleceu no LabFoto, a fim de aprender um pouco mais sobre a revelação de fotos digitais por meio do Photoshop Lightroom.
Eu participei das atividades do segundo grupo. Depois de catalogarmos nossas fotos pessoais, identificando nossos nomes e tendo um mínimo de conhecimento geral quanto à organização dentro do programa (que é utilizado comumente pelo Labfoto), enfim, aprendemos um pouco mais sobre o estágio da revelação. Este momento substitui o que há alguns anos atrás, não muito tempo, era realizado nas famosas câmaras escuras com filmes analógicos.
Com o programa, realizamos os reparos que antigamente eram feitos manualmente nas fotografias. Nisso inclui o cuidado em equilibrar a exposição, saturação, luminância, entre outros recursos que, no início, chegam a confundir o iniciante. É difícil identificarmos a linha tênue entre o que melhora as pequenas imperfeições da foto e o que as superficializa. Ou seja, deixa as fotos com poucos ares de naturalidade ou meio plastificada, por exemplo.
Ao final, percebi que foram pequenas as alterações que realizamos nas fotos. Por isso, não está descartada a necessidade do fotógrafo de dotar das técnicas necessárias para sacar uma foto com bom enquadramento e balanço de luz equilibrado. Ou seja, apesar do Lightroom ter diversos aparatos para o melhoramento da foto, o programa não transformará um retrato tecnicamente ruim em bom.
Com o Lightroom, alteramos o contraste, o brilho dos brancos (tons mais claros) e pretos (tons mais escuros). Um detalhe que achei bem interessante foi o fato de podermos, também, alterar a intensidade ou não de cores específicas (a exemplo: caso eu queria intensificar apenas o azul da foto, existe um recurso que posso fazer isso). Com a luminância, posso ou não expandir os pixels da fotografia, deixando-a mais definida ou menos. Tudo isso baseado no mapa de cores, chamado historiograma. Com o gráfico de linhas, podemos identificar qual é a predominância de cores da fotografia e se estão localizadas em tons mais escuros ou claros. E, assim, é possível identificar as devidas correções para serem efetuadas.
Maria Garcia
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